segunda-feira, 15 de junho de 2009

Aécio Neves encerra pregão da Bolsa de Nova York


Governador participou de homenagem à empresa no dia em que as ações da empresa subiram 3,5%


O governador Aécio Neves participou nesta quinta-feira (11/06), na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), da tradicional cerimônia do “Closing Bell”, fazendo o toque do sino que marca o fechamento das atividades diárias da bolsa. O evento foi em homenagem à Cemig, por seu desempenho no mercado internacional, em que se destaca como uma das empresas brasileiras mais bem cotadas e negociadas. Nesta quinta-feira, as ações da Cemig subiram 3,5% no pregão de Nova York. As imagens do encerramento do pregão de Nova York foram transmitidas para os mercados financeiros de todo o mundo.
“Participar dessa cerimônia é um privilégio para uma empresa brasileira e mineira, que por nove anos consecutivos recebeu o prêmio Dow Jones de Sustentabilidade. Isso signfica mais investidores, mais confiança na empresa, gera renda, gera empregos, e receita não apenas para Minas, mas para o Brasil”, declarou Aécio Neves.
O governador afirmou que a Cemig trabalha para se consolidar como uma das três maiores empresas da América Latina no setor de energia. A empresa tem suas ações negociadas na Bolsa de Nova York, na Europa (Latibex), além da Bolsa de Valores de São Paulo. O seu desempenho nos últimos anos fez com que o valor de mercado da Cemig passasse de R$ 4 bilhões para R$ 20 bilhões.
“A Cemig é hoje compradora, é uma empresa que está no mercado adquirindo ativos, exatamente em benefício da população de Minas Gerais e do Brasil e também aos investidores. Tivemos uma reunião ontem (quarta-feira) com cerca de 200 investidores, e o interesse pela Cemig é muito grande”, disse o governador.
Aécio Neves detacou a posição privilegiada da Cemig, que há nove anos consecutivos tem suas ações listadas no Índice Dow Jones de Sustentabilidade. Durante a Conferência Latino-Americana sobre Meio Ambiente e Responsabilidade, em 2007, foi eleita a melhor empresa com iniciativas de preservação ambiental com reflexos sociais. Aécio Neves foi presenteado com uma réplica do martelo da Bolsa de Valores de Nova York, e uma medalha em homenagem à Cemig.
“Isso significa que além de gerar divisas para o país, além de investir na melhoria da qualidade de energia que chega à casa dos brasileiros, estamos cumprindo com tudo o que devemos cumprir do ponto de vista da sustentabilidade, da questão ambiental. A Cemig hoje é referência na questão ambiental. Temos mais de 30 usinas que são administradas pela Cemig e todas elas têm um rigor enorme no que diz respeito ao meio ambiente. É uma sinalização, acho eu, para o Brasil do futuro. Não há como atuar numa área, muito menos na área de energia, sem que a questão fundamental seja a sustentabilidade”, disse Aécio Neves.

Taxa de juros
Durante entrevista a jornalistas, em Nova York, Aécio Neves comentou sobre a decisão do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros da economia (taxa Selic), em um ponto percentual, para 9,25% ao ano.
“Estão correndo atrás do prejuízo. Num determinado momento, em que inúmeras atividades econômicas estavam fragilizadas, setores até se inviabilizaram, não houve essa ousadia, que eu, agora, aplaudo. Isso poderia, a meu ver, ter ocorrido talvez entre outubro e novembro do ano passado, com efeitos ainda mais positivos na economia. Mas é algo que precisa ser saudado, tem de ser aplaudido”, afirmou Aécio Neves.
O governador afirmou que se a redução maior dos juros tivesse acontecido antes, o Brasil talvez não tivesse entrado em recessão técnica, que é caracterizada por dois trimestres consecutivos de queda do Produto Interno Bruto (PIB).
“Se nós tivéssemos um corte mais ousado de 1%, seguido talvez até de um outro na mesma proporção, entre outubro e novembro, muito provavelmente o Brasil teria escapado do que você chama de déficit técnico, recessão técnica. Vamos esperar que esta medida possa ter um efeito a partir do segundo semestre para que possamos, quem sabe, terminar o ano pelo menos zerando essa relação sem déficit”, disse Aécio Neves.


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